JusCinema: Um Crime de Mestre (indicação)


Fala galera!

Vou dar início a uma nova série aqui no blog: Indicações de Filmes e Séries.
Já assistir alguns filmes com excelentes temáticas e problemática jurídica ou que tem conexão com a nossa área, e na medida do possível vou postar e comentar sobre eles. Será um breve relato, claro. Nada melhor para termos uma noção das celeumas que giram em torno do campo forense e áreas jurídicas em geral.

Considerando que estamos de férias/ recesso forense, nada melhor que fazermos uma maratona de filmes sem culpa para pesar na consciência.

Para abrir a série, na mais nada menos que o fabuloso e destruidor filme: Um Crime de Mestre.


Título Original: Fracture
Direção: Gregory Holbit
Roteiro: Daniel Pyne, Glenn Gers
Elenco: Anthony Hopkins, Ryan Gosling, David Strathairn, Rosamund Pike, Embeth Davidtz, Billy Burke
Ano: 2007; duração: 1h53min; país: Estados Unidos/Alemanha

Quando eu assisti esse filme pela primeira vez - há 2 dias atrás, e não sei por que não havia assistido antes - fiquei absolutamente encantado por ele, repassando o enredo na minha cabeça o tempo inteiro e me perguntando como os roteiristas tinham chegado a essa história tão perfeitamente elaborada.
Dá para ver que os roteiristas, Daniel Pyne e Glenn Gers gastaram tutano para ninguém ficar com cara de "ah vá" ao fim da história.

O longa retrata o que seria o último caso do promotor de justiça Willy Beachum (Ryan Gosling) antes de sair do emprego numa repartição pública e partir para sua ambição maior, trabalhar em um escritório particular de uma grande firma de advogados. Seus planos são interrompidos, no entanto, quando o caso repassado para ele conta com a confissão de tentativa de assassinato por parte de Ted Crawford (Anthony Hopkins), um brilhante arquiteto que admitira, na cena do crime, ter atirado em sua própria esposa após descobrir que ela o estava traindo. Beachum considera o processo como já ganho, uma vez que contava com a confissão por parte do principal suspeito, e negligencia o caso, dando mais atenção para sua futura mudança de cargo. O jogo vira quando a perícia encontra evidências que, ao invés de ajudarem a condenar Crawford, o inocentam das acusações que recaem sobre ele. Beachum se vê então em um dilema entre largar o caso e partir para seu novo emprego ou aceitar o desafio de provar que Crawford é, de fato, culpado. E um dos pontos mais interessantes da história é esse jogo de ego entre o promotor e o acusado, que acompanha a história do início ao fim.

- Mas tem ação?
- Bom, sei que tem UM tiro e muito sangue.
- E correria, tem bastante? 
- Veja bem, é um filme de tribunal. No máximo tem alguém correndo para o banheiro kkkkk.

Não vou adentrar nos pormenores do filme senão já liberaria um spoiler gigantesco e sem precedentes. Então migos, fica a dica: Assistam!

Bom filme!


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Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados. 
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About Diógenes Prado

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